Blogagem coletiva: Amamentação (Hungria)

terça-feira, 19 de abril de 2011

A amamentação é um momento muito íntimo entre a mãe e o bebê, por isso por cada mãe é vivido de uma maneira diferente. Cada mãe tem um motivo por amamentar ou não e a única certeza é que todas tomam a decisão com base no grande amor que sentem pelo seu bebê. Toda decisão vinda do coração é uma decisão certa. As emoções e momentos que vou descrever são exclusivamente meus, podendo coincidir ou divergir de outros.
Para mim a amamentação foi um momento esperado com grande ansiedade, eu desde o começo da gravidez sonhava em alimentar meu nenê e já tinha milhares de expectativas.
Assim que meu primeiro filho, Zsombor, nasceu não pude logo colocá-lo no peito, como em um dos meus planos. Eu planejava tê-lo de parto natural e logo depois colocá-lo no peito, mas deu uma cesária - sou pequena e por isso ele não conseguiria vir naturalmente - e não o peguei no colo até o dia seguinte.- Aqui na Hungria eles dão grande importância ao parto natural e é possível tentar amamentar logo depois do parto.- Fui para um quarto de observação, longe do berçário, - na época ainda era ssim, hoje em dia o período de observação é na própria ala de maternidade - só podendo ver meu bebê 2 vezes  durante o dia todo e na visita breve de 15 minutos, que mais me pareceu 1, de tão rápido, ele não pegou meu peito. Fiquei muito decepcionada e sem saber o que faria com todas aquelas expectativas vivas em mim...
Logo que passei pra ala da maternidade, eu tinha passe livre pra ficar com o nenê o dia todo, mas quando chegava a hora de amamentar, eu tinha 10 minutos para tentar o peito e depois vinham com a mamadeira.- Hoje em dia eles são mais insistentes com a amamentação, há quatro anos atrás aqui na Hungria ainda eram mais práticos quanto a dar mamadeira se não desse logo resultado no peito, agora já existe toda uma campanha para o leite materno, quase que não dão a mamadeira. Inclusive, no caso do bebê não pegar o peito, ou se o leite não aparece, a pediatra escreve uma receita possibilitando a mamãe de pegar leite no banco de leite, de graça, tem a cota certa por mãe, mas ajuda muito se combinado com o leitinho em pó. Não precisei, mas conheço quem aproveitou o sistema e criou o bebê no leite materno doado até os seis meses.- Mas eu tinha um plano... A última mamadeira era dada ao anoitecer e durante a noite o bebê teria apenas uma mamadeira de chá para se acordasse, era aí que eu entrava... O bebê poderia dormir com a mãe, em um bercinho ao lado de sua cama, se quisesse. Eu fiquei a noite toda olhando se o Zsombi dava o mínimo sinal de que acordara e a cada mexida dele eu corria colocá-lo no peito. Fiz repetidas vezes, sem sucesso nas primeiras, até que uma hora ele pegou. Nunca me esquecerei do sentimento de vitória e de alívio por conseguir fazer o que tanto sonhava. Ele fez ali sua primeira declaração de amor a mim. Pra mim, cada amamentação era pura declaração de amor, eu podia sentir a satisfação dele e ele a minha, suas pequenas mãozinhas acariciavam e seus olhos sempre encontravam os meus, até se fecharem num sono tranquilo e satisfeito. Naquela noite não dormi, apenas curti poder amamentá-lo e nem cansada fiquei, já que estava tomada de tal euforia por compartilhar tantos sentimentos com o meu Zsombi.
Na Hungria existe uma profissão diferente, a de protetora, que eu saiba só existe aqui. A protetora cuida do bebê e da mãe, desde a gravidez, até muitos anos depois do nascimento. Elas dão uma ajuda à pediatra respondendo à todas as perguntas de mãe de primeira viagem, sendo possível alcançá-las a qualquer hora do dia no celular, elas vêm em casa para conversar e a minha, que é um anjo que caiu do céu, até deu o primeiro banho do meu bebê comigo. Minha anjinha protetora ajudou muito sobre todas as dúvidas tanto na amamentação, quanto em todo o resto, até hoje ligo em caso de dúvida. É uma pena não existir isso em outros países, é a melhor coisa que a Hungria oferece em apoio à maternidade.
Nunca mais precisamos de mamadeiras, eu tinha muito leite e ele tinha loucura por mamar. Também não marcava tempo nem nada, dava a hora que ele queria, se quisesse de 5 em 5 minutos, tudo bem, lá estava eu com o peito. Curtimos aquele sentimento mútuo de adoração a cada refeição, muitas vezes recebia até um sorriso no meio, barulhinhos de satisfação e o sentimento de felicidade nos tomava por completo. Ele mamou durante 1 ano e 4 meses, até que fiquei grávida do meu segundo filho, Hunor. Como já comentei, a amamentação é incentivada até os seis meses de idade, com licença maternidade para garantir, mas fica a critério da mamãe por quanto tempo ela deseja amamentá-lo, a licença maternidade pode durar até 3 anos, amamentando ou não, a mulher escolhe quando volta a trabalhar nesse período, a maioria aproveita os 3 anos com o bebê e muitas emendam com outra gravidez, sendo totalmente aceitável mais 3 anos de licença. Mais uma ajuda incrível às mamães e bebês da Hungria.
Não foi nada fácil deixar de amamentá-lo, não por ele insistir, mas por deixar aquele tipo de relacionamento com ele. Acho que sofri mais que ele. Um dia sentamos, eu e meu marido, com aquele pingo de gente de 1 ano e quatro meses e explicamos que teríamos que parar com as mamadas, pois vinha um irmãozinho e a mamãe precisava de toda energia pra ele poder crescer forte na barriguinha (eu realmente sempre fui magra, mas na fase da amamentação bati meus records de magreza).- A amamentação ajuda muito a queimar aqueles quilinhos a mais da gravidez, pois toda nossa gordurinha vai para o leite e pra barriguinha do bebê, os deixando gordinhos e lindos e nos deixando em forma outra vez. - Foi uma longa conversa, que pareceu dar resultados, ele nem pediu mais pra mamar, apenas acariciava meus peitos num gesto de saudade algumas vezes. Meu bebê tão compreensivo...
Meu Hunor nasceu 1 mês antes do previsto, meu apressado, e por isso tinha um pouco menos do peso necessário para sair da UTI. Ele não precisou de encubadora nem nada, totalmente saudável, mas ficou em observação. Sofri muito por não poder tentar amamentá-lo, mesmo porque eu não tinha um pingo de leite sequer. Mas outra vez eu tinha um plano...
Comecei a tentar tirar leite do meu peito para induzir a produção. - Uma ação incentivada pela minha Protetora. - Das primeiras vezes nada saía e eu entrava em desespero, chorava muito, mas persisti, até que saiu uns pingos, meus pinguinhos de esperança. Continuei fazendo até poder levar para o Hunor uma mamadeira cheia de leitinho da mamãe. Fiquei tão feliz que chorei ao vê-lo tomando leitinho da mamãe pela primeira vez e ele bebeu mais rápido que nunca, ganhou peso mais rápido e logo estava em casa, nos meus braços. - Recebi em casa uma balança, que serviria para ver se ele mama o suficiente para não perder peso, fiquei com a balança até achar que não precisava mais. - Eu já estava me preparando para que ele não pegasse meu peito logo, pois acostumado com a mamadeira, ele poderia estranhar, ou não saber mamar... mas ele mamou sem parar durante quase meia hora, mal queria me largar e eu mais uma vez pude desfrutar desse milagre que é ver meu pequenino fazendo sua declaração de amor silenciosa. O Hunor mamava muito e meu leite aumentou em proporção à sua fome, aquele nenê pequenino e magrinho da UTI logo se tornou uma bolinha grande e pesada. Zsombi o chamava de "bebê bolinha". Amamentei durante um ano e meio o meu segundo filho. Mais uma vez conversamos para explicar o porquê do fim, mais uma vez recebi a compreensão de meu filho e mais uma vez sofri mais que ele com a falta do nosso momento particular e também com a idéia de que seria possivelmente a última vez a sentir isso, não foi fácil...
Para mim a amamentação vai sempre estar em primeiro lugar na lista de meus momentos preferidos, foi um momento mágico que valeu cada esforço feito para alcançar, cada noite que acordei 3 ou 4 vezes.
Cada um vive de uma maneira, mas eu só posso indicar às mamães que estão para descobrir as maravilhas de uma vida com o bebê nos braços...
Mais do que alimento, a gente os enche de amor.

Saiba como funciona A AMAMENTAÇÃO em outros países através de opiniões e experiências de outras mães internacionais. http://www.maesinternacionais.com/2011/04/19/amamentacao-19-de-abril-de-2011/





COMENTÁRIOS AQUI!:


K∂riиє* Smith. Says: 
Que depoimento bacana.
Aqui na Irlanda, como na Hungria eles eram mais práticos inclusive quando a Chloe nasceu a 2 anos atrás e como não tive leite de imediato eles entraram logo com a mamadeira o que dificultou uma insistência da minha parte. Hoje as coisas já estão um pouco diferentes e tenho escutado que os grupos de apoio estão mais efetivos e ativos.
Sem dúvidas amamentar é um ato de amor, assim como alimentar, mesmo com a mamadeira eu enchia a minha menina de carinho. :)
Ingrid Souza Says: 
Oi Carol, parabéns pela sua primeira blogagem coletiva, super linda sua historia! =)

Beijocas e mais uma vez, Bem Vinda ao Mães Internacionais.
Carol Says: 
Obrigada Karine. Sim, com certeza, alimentar com a mamadeira tb é um ato de amor, eu limentei assim o meu menor enquanto estava na UTI e era maravilhoso. Tentei passar minhas experiencias, mas sei que tem casos que nao adianta a insistecia, que tem que vir a mamadeira mesmo e a hora de mamar tb é um momento íntimo, inclusive o papai tb pode experimentar, o que no meu caso, tadinho do maridao ficou de fora... 
Ingrid Obrigada! Espero que essa seja a primeira de muitas blogagens! 
Beijinhos pras 2!
Dani Says: 
OI Carol, como ja te disse, otimo teu texto, cheio de informaçoes ricas para ajudar outras maes que queiram amamentar e num primeiro momento nao conseguem.

Adorei a ideia da Protetora. Voce falando assim, me lembrou minha obstetra, q foi um anjo comigo. Aqui na Italia tem os ASLs, q sao tipo postos de saude e auxliam as maes na amamentaçao. Alias nem falei disso no meu post, vou atualizar la.

bjo!
Carol Says: 
Pois é Dani é tanta coisa pra contar que a gente esquece, vendo outros posts eu lembrei de muita coisa, mas se todo mundo der uma xeretada em todos da pra ter uma boa visão geral... rsrsrs Obrigada pelo comentário. Beijinhos!
Clarinha Says: 
Carol, muito legal o seu texto. Vc é muito perseverante. Parabéns!! Olha, tenho muitas reclamações do hospital onde meu filho nasceu, mas essa parte de incentivo à amamentação foi muito boa. Minha obstetra levou meu filho para amamentar logo depois do parto. E ele mamou bem! O neném ficou o tempo todo no meu quarto. Ele precisou de complemento, mas as enfermeiras davam leite do banco de leite e no copinho!! Legal, né?
Agora, essa da protetora é o máximo! Deviamos copiar no mundo todo! Beijão
Carol Says: 
oi Clarinha! Sim a Protetora é até hj meu anjinho da guarda, ligo pra ela sempre e já viramos até amigas. Quando cogitamos voltar ao brasil, faz tempo e não deu, falei pro meu marido que teria que levá-la pois não sei viver sem ela... rsrsrs Tb acho que deveria exitir no mundo todo, é uma profissão linda, até eu queria ser uma... rsrsrs 
Obrigada pelo comentário!
Beijinhos!
Claudia Storvik Says: 
Parabens pelo post, Carol. Aqui na Inglaterra as maes que tem filhos por cesariana ja vao da sala de cirurgia para o quarto com o bebe junto, e podem amamentar desde o primeiro momento. Legal, ne? Aqui tambem temos as 'health visitors' que sao exatamente como as protetoras, e acompanham a mae e a crianca ate ela completar 5 anos. A historia da sua perseveranca eh emocionante! E concordo plenamente que cada mamada eh como uma declaracao de amor, realmente uma das melhores coisas da maternidade. Bjs
Mi Says: 
é sempre bom escutar um relato positivo da amamentaçao, mesmo tendo probleminhas iniciais! adorei saber um pouquinho de como é o acompanhamento pos-parto ai na Hungria. bjs!
Fernanda Says: 
Pelo jeito no Brasil, ou pelo menos em Joinville, onde eu morava, estamos bem avancados. A Gabriela nasceu de cesária e logo depois do atendimento do pediatra foi para o seio. E assim ficou nos 3 dias que estivemos lá. As enfermeiras ajudavam a posicionar o bebe, arrumar a pega... foi ótimo. Facilitou muito. Mas a sua experiencia é admirável. Beijos.
Carol Says: 
Claudia, adorei seu comentário.
Que bom que ai tem uma protetora tb... É muuuito útil! Que beleze esse negócio de ir com o bebê pro quarto mesmo na cesária, né? Faltou isso pra mim, mas tb já foi quase perfeito, então passa... rsrsrs Acho que hj em dia é parecido aqui, só que como meu segundo bebê ficou na UTI, outra vez fiquei separada dele por um tempinho... Obrigada por comentar!
Beijinhos!
Carol Says: 
Oi Mi!
Que bom que gostou! Valeu muito a pena toda a luta do começo nos 2 casos e era uma coisa que eu queria muito, sou persistente com o que quero... rsrsrs
Beijinhos!
Carol Says: 
Fernanda, fico tão feliz em saber que o Brasil está bem nessa materia de maternidade! Eu passei a maioria das experiencias longe, então não sei como é, mas sempre que ouço algo positivo me encho de orgulho... sou brasileira, não adianta, amo a Hungria, mas torço pra evolução do Brasil sempre e isso tem acontecido sim, ainda seremos um país modelo!
Beijinhos!
Mariana Says: 
Oi Carô!
Mais uma vez adorei! Me emocionei pois é impossível não passar um filminho na nossa cabeça.
Eu infelizmente só amamentei o Matheus até o 3 meses, e ainda assim combinado com 1 mamadeira que ele já tomava desde o 1º dia no hospital por recomendação do pediatra.
A cada 3 horas lá vinha a enfermeira furar o pézinho dele para testar a glicose..e com o resultado imediato: mamadeira!!!
Tive que aceitar depois de chorar muito que eu não tinha leite, ele sugava sugava e chorava de fome pq não saia nada e ficava tão nervoso que o pouco que saia ele vomitava tudo. Sem contar as tentativas na bombinha chegavam a sangrar...
Mas depois vi que ele estava bem com a mamadeira se desenvolvendo bem e, graças a Deus até hoje nunca teve nenhuma gripe sequer...
Mas estou programando o 2º bebê e se Deus quiser esse vou conseguir amamentar !
Beijos querida estou esperando o texto de sexta! Adorooooooooooo
Carol Says: 
Que bom que gostou Má!
Pois é, nem toda mãe consegue amamentar por tanto tempo e se isso torna-se um sofrimento pro bebê e pra ela, tem que partir pra mamadeira mesmo fazendo a hora da comidinha muito mais prazerosa para os 2. Tb não acho que uma mãe que não amamenta curta menos essa hora, pois com a mamadeira tb da pra ter um contato muito gostoso, o importante é esse amor que um passa pro outro. Espero que vc consiga no seu segundo bebê, porque é gostoso mesmo, mas sem estress... 
Beijinhos! E super obrigada por ler sempre meus rabiscos... rsrsrs
Determinacao è nosso lema. Says: 
Carol amei!

Muito lindo , e muito util carol...Parabens...
Carol Says: 
Obrigada Kakazinha!!! 
Um super beijão pra vc!
Paula Says: 
Oque mais me impressionou do texto foi o tempo de licenca. Caraca 3 anos!! Q beleza!!Adorei o depoimento! Fiquei feliz de saber de alguem mais que passou do 1 ano amamentando! Beijos
Dani Says: 
Oi Carol,

Me emocionei com o seu texto. Parabéns!!

Estou te seguindo agora!!

Um grande beijo,

Dani

diretodoutero@blogspot.com
Carol Says: 
Pois é Paula, tb fiquei abismada quando soube, mas é isso mesmo e quem emenda com o segundo filho fica até os 3 anos do segundo. Super incentivo pra amamentar não é?
minha meta sempre foi um ano e 4 meses, porque minha mãe me amamentou esse tempo, eu copio muita coisa da minha mãe porque acho que ela acertou muito comigo e com meu irmão, tb foi pelo fato de que adorava fazer e quis aproveitar ao máximo.
Obrigada pelo comentário!
Beijinhos!
Carol Says: 
Que bom Dani que vc gostou e que está seguindo o blog, espero poder publicar muitos textos desses... Beijinhos!
Lu Says: 
Oi carol, td bem? Adorei o teu texto!
Essa da licença eu já sabia, tenho uma amiga hungara q me contou e eu ja morri de inveja. Esse tempo todo, aliado à presença da protetora, dão uma super ajuda na amamentalçao, hein? Só fiquei besta com a falta de paciencia pra amamentar no hospital... 10 minutos? Mas adorei a tua tecnica! rsrsrs

beijao!
Carol Says: 
Oi Lu!
Pois é, muito boa a assistência e sim o hospital deixou a desejar nesse ponto no meu primeiro filho, mas hj em dia eles são bem pacientes e ficam o tempo que for, eu é que nao pude usufruir no segundo filho, pois ele ficou na UTI e lá já é mais complicado, alem disso eu tb estava com pouco leite... mas nao tenho do que reclamar aqui nao.
Beijinhos!
Neda Says: 
Carol, achei seu relato emocionante!
Parabéns!
Carol Says: 
Obrigada Neda! Espero fazer muitos ainda... :) 
Beijinhos!
Francine Says: 
Adorei Carol, logo, logo estarei compartilhando essa alegria, acho tão lindo quando minha amiga dá de mamar para meu afilhado e ele fica acariciando ela...parabéns novamente pelo post maracilhoso que vc escreveu
Carol Says: 
Obrigada Fran! Logo logo vc vai poder fazer tb... :) Beijinhos!
Juliana Says: 
Querida,
Ainda não posso comentar efetivamente sobre amamentar... sempre tive como certeza, para mim, que faria de tudo para amamentar o maior tempo possível, principalmente por saber o bem que faz para a criança.... agora, depois de ler esse texto, tenho mais forte em mim essa certeza, pois não deve existir nada melhor que fazer bem para o seu filho criando com ele esse elo maravilhoso e insubstituível!
Beijos querida
Carol Says: 
É muito bom sim Ju, pode ter certeza que vou te ajudar no que puder, nem sempre é fácil, mas vale a pena insistir, com certeza. Beijinhos!


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