Quando as palavras calam e os dedos falam.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Faz algum tempo que percebi que sou boa para escrever palavras e péssima para emití-las sonoramente. Coisa desagradável, já que a maior prova disso foi meu discurso de casamento, onde não consegui expressar absolutamente nada dos grandes textos preparados na minha cabeça, ficou totalmente bobo. De alguma forma, meus melhores discursos saem pelos dedos e não pela boca.

Parei pra pensar em como funciono nesse sentido e é bem interessante (ou diria estranho?). Eu sento na frente do computador sem nada montado na cabeça, sei apenas o tema e as vezes nem isso, coloco meus dedos no teclado e eles começam a falar. Saem as frases, saem as teorias, os sonhos e eu sempre me surpreendo com o final. Meus dedos falam muito bem.

Blogstorming: Publicidade em blogs maternos

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


Blogstormig é uma discussão entre os blogs, onde sempre será discutido algo polêmico ou confuso, afim de descobrirmos o que pensam as mães e os pais que blogam por aí.

Esse tinha que ser um dos primeiros temas do blogstorming, existem muitas dúvidas por volta dele: Como cobrar? Como fazer? Com quem fazer? Aceitar presentes? Aceitar dinheiro?

Eu e o passarinho

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ontem mesmo estava criticando o pessimismo húngaro, a mania de ver sempre o lado ruim das coisas. Não todos, porque a família do meu marido é muito positiva, mas tem uma grande parte que pensa totalmente distorcido, gostam de reclamar e apontar as coisas ruins, muitas vezes não enxergam o que tem:
-Olá Tia Clari! - Havia acabado de nascer a netinha dela. - Quanto nenêm tem na nossa rua ultimamente, não é? - pergunto com um grande sorriso, é claro.
-Pois é filha, estamos ficando velhos... - Essa foi a resposta, seguida da lista de velhinhos que morreram na rua. Meu Deus!!! Ainda não consigo entender como chegamos ao assunto morte, falando de nascimentos. Esse foi o exemplo mais claro que eu já vi do pessimismo, da mania de ver o lado ruim.

Romance barato

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Acordo naquele furacão de mil coisas a serem feitas, preparo o café pulando as roupas jogadas pelo chão, a mochila num canto, muitos pratos para lavar e aquela angústia de quem, no dia anterior, saiu logo cedo de casa com a família e só voltou a noite pra dormir, com tudo o que fez parte do antes de ontem ao seu redor... Sobe o sangue, desespero, nervoso... rápido, um gole de café enquanto vou fazendo a lista do que ainda tenho que fazer, olho para os lados num plano de limpeza interminável. Engulo o café e vou fazendo tudo ao mesmo tempo. Vou bufando e respondendo de jeito bruto, falta de organização me transforma e deixa verde, como o Hulk. Meu marido vê o desespero, me conhece, sabe que só terei paz com tudo em seu lugar, ele só terá paz assim... Então, entre uma brincadeira e outra com as crianças, ele me ajuda, recolhe coisas, estende roupas e com uma manhã de trabalho, tudo vai para seu devido lugar.


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