À primeira vista.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


"Peguei-me pensando em amor à primeira vista…
Como seria possível? Como pode alguém acreditar nisso? Como pude eu acreditar sempre?"


Especial Natal - Hungria


Um pouquinho das tradições natalinas na Hungria. No blog Brasileiras Pelo Mundo.



A presença

sexta-feira, 8 de novembro de 2013


Milhões de coisas na cabeça e, ao mesmo tempo, nada... Nada que fosse um assunto ou história pra contar. Só comentários, olhares e toques que ficam guardados enquanto você não está por perto... Fantasmas que me seguem no castelo assombrado que sobrou de mim.

Os sentidos de amar

sexta-feira, 1 de novembro de 2013



Com breves palavras minhas, o amor trata-se de atos aparentemente “sem sentido” aos observadores, que aguçam todos os sentidos dos que são afetados e faz a vida finalmente fazer sentido para quem vivencia.

Adquirindo a cidadania húngara.

terça-feira, 29 de outubro de 2013


Texto publicado no blog "Brasileiras pelo mundo".
Informações sobre quem tem direito à cidadania húngara, quais os requisitos necessários e onde pesquisar mais sobre o assunto.

Dirigindo com um Gremlin.

sábado, 19 de outubro de 2013



Faz alguns anos que venho lutando com o monstro do medo de dirigir. Esse monstro não foi sempre assustador, nem sempre esteve lá, ele foi se instalando com o passar dos anos, vindo da falta de prática e muita falta de autoconfiança com a direção. Um medinho no começo, que foi crescendo até se transformar num monstro que toma conta da minha vida e assombra minha liberdade.

Sim, minha vida é regida muitas vezes por esse medo, pois ele decide que não posso sair a hora que quero, para fazer o que quero ou preciso, a menos que eu possa fazê-lo a pé ou com o marido na direção. Mas que atrevimento desse monstro malvado! Quem é que decide, afinal, a hora que eu devo fazer as coisas e como?

Nas ondas

quinta-feira, 17 de outubro de 2013


Texto postado no blog Curta Crônicas.

"Destino: s.m. A fatalidade a que estariam sujeitas todas as pessoas e todas as coisas do mundo; fado; fortuna.

Fatalidade... Nossa! Pela definição do Aurélio, chega a dar medo. Não é tão romântico quanto o significado que eu criei para tal fenômeno. No meu dicionário pessoal, teria mais relação com o amor e a felicidade e não seria tão inflexível também.  Nunca consegui relacionar destino a coisas ruins, o que acontece de ruim só pode ser erro ou desvio do caminho, talvez o resultado da resistência a ele..."

Continuar lendo AQUI no Curta Crônicas

Certa noite

sexta-feira, 11 de outubro de 2013


Meu avô Noé faz 99 anos nessa semana.

Ele sempre disse que chegaria aos 100. Faleceu da maneira mais calma e bonita que se pode imaginar aos 88: no seu sítio, nos braços da sua amada Encarnação, minha avó.

O vô Noé era uma pessoa de muita paz de espírito, conseguia controlar seu corpo e sua mente de maneira extraordinária. Foi ele quem escolheu a hora e a maneira de partir desse plano, eu tenho certeza. No último final de semana junto a ele, na despedida, fui duas vezes lhe dar um beijo, não sei por quê, e ele sorriu olhando-me nos olhos:

-Tchau fia! – foi diferente.

A minha realidade.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013


Texto lançado no blog Curta Crônicas com o tema proposto: Imagem - Realidade X Internet.

"Há uns dias atrás me deparei com um desses recados compartilhados da rede, que mostrava duas fotos, uma, considerada muito bonita pelos padrões de beleza mundial, a outra, considerada feia por esses mesmos padrões. Acima exibiam títulos: foto de perfil, foto real.
Fiquei pensando naquilo.
O que é a realidade? É algo que todos dizem pra você como é ou é a maneira que você vê?"

Para ler mais: A minha realidade.

Falar a língua local


É possível se virar na Hungria com o inglês? É o suficiente? Falar ou não falar a língua húngara? Eis a questão!

Para ler mais: Falar a língua local

Vídeo sobre Budapeste


Mais uma postagem sobre Budapeste, com co-autoria da Laís, do blog Híper básico.
Programa de televisão chamado “O mundo segundo os brasileiros”.

Aproveitem um Passeio por Budapeste.

Contos de dragões.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013


Texto meu, postado no blog Curta Crônica.

"A vida é feita de fases e é inevitável passar por momentos difíceis, momentos que requerem um pouco mais de força de vontade e imaginação, que te fazem levantar a espada e enfrentar o dragão, desmascarar a bruxa e suar um pouquinho (ou muito) procurando uma solução. Deveria eu reclamar da minha história por topar com dragões o tempo todo?..."

Para continuar a ler: Contos de dragões.

Caminhando.

terça-feira, 17 de setembro de 2013



E a vida se abre em um novo caminho…

Primeiro a proposta, uma felicidade repentina... Comemoração... E então um medo desses que travam tudo: a respiração, a inspiração, a opinião…

Fiquei sem saber o que dizer, o que escrever… Preferi abster-me do tema. A bagunça de sentimentos foi enorme e explodiu em mistos de sentimentos e ondas entre positivo e negativo.

Depois de todo fim...

terça-feira, 10 de setembro de 2013


É com muita honra que anuncio fazer parte da equipe do "Curta Crônicas". Um blog feito por cronistas muito talentosos e que há algum tempo eu acompanho.

Minha estréia foi com a crônica "Depois de todo fim..."

E tenho orgulho de dizer que a repercussão dela foi tão boa que essa crônica foi publicada no jornal impresso "Diário de notícias", de Linhares - ES. http://po1.dominiotemporario.com/Diariodenoticias/DN-101.pdf

Boa leitura!

Depois de todo fim...

Senti um espaço em branco, procurei pelo parágrafo após o ponto final e não o achei - justo eu que não sou de me deprimir, que na maioria das vezes enxergo o copo meio cheio, não soube o que fazer com a metade vazia. Um vento frio de beira de abismo, de neblina que turva a vista e faz diminuir o passo até quase parar, em função de pensar na direção a seguir, uma caneta apreensiva na mão do poeta, esperando por inspiração. Um vazio de fim de caminho, de começo de estrada desconhecida.

Entre o fim de uma jornada e o começo de outra, existe um espaço sem preenchimento, um intervalo reticente. É o bicho papão da maioria dos adultos, tira o sono e desespera, surge da boca do estômago e espalha-se pelo corpo num buraco negro de tensão, espalha-se pelo quarto, que fica tomado de sua presença, criando noites em claro. Fim... E agora?

Foi assim ao terminar a faculdade e ao perder o emprego, foi assim ao mudar de país e ter tanta coisa nova pra ver e fazer que, ao mesmo tempo, parecia não ter nenhuma opção... Mudar abriu espaço para toda uma nova vida, um vazio de princípio a ser preenchido com muita calma e atenção.

Foi no primeiro aniversário que passei sozinha, que me senti insignificante. Todo ano acostumada a viver grandes festas, ainda mais eu, que faço aniversário quase junto com meu irmão, que sempre dividi as comemorações com ele... Era uma data nossa! Uma data unida, uma festa em casa, feita pra comemorar o milagre da vida: os filhos de meus pais que marcavam presença no mundo. Sozinha não parecia tão importante para o mundo. Faltou-me a metade. Foi assim passar o natal longe, o carnaval, a festa junina e até o fim de semana sem churrasco e grande família... Tradições que mudam abrem espaço, criam uma necessidade de aderência a novos costumes. Abrem seus olhos para o mundo à procura de qualquer coisa que se possa adotar como sua. Colocam-te atenta às minúcias e aos porquês. Mudam sua opinião.

Ao mudar-me para a Hungria, abri um novo livro, inteirinho em branco. Construí-me em um universo paralelo. Levou muito tempo para sentir minha alma completa do jeito que é hoje, mas mesmo depois de muitos anos preenchendo espaços, um a um, com a nova vida húngara, nova vida de casada, depois com a vida de mãe – um tapa-buraco imenso, que deixa o coração tão grande que mal sobra espaço pra buraco negro entrar - às vezes topo com uma falha aberta, algo que ainda preciso preencher.

Não sei, por exemplo, como tapar o buraco de ter terminado de escrever meu livro. Ele estava cheio com ideias a serem transcritas, cheio de empolgação com a convivência dos fatos narrados... Foi uma vida paralela que acabou de uma hora para outra, em três letras: FIM. O que se faz depois do fim? Como se os dedos tivessem entrado em greve e assumido o sentido da última palavra, recusaram-se a começar um novo parágrafo, sobre qualquer tema que fosse. Fui abandonada nas páginas em branco da minha inspiração e bem lentamente procuro trazê-la de volta, convencendo-a de que há espaço depois das três letras fatais.

Boba como sou, sinto pequenos vazios até em coisas cotidianas, como o fim de um bom livro. Como é triste fechar a última página daquele livro que foi o melhor que li em meses! E como é triste pensar que sentirei um vazio por um bom tempo, ao ler outros que não irão me tocar da mesma forma! Meus relacionamentos com livros bons são duradouros, protelo o final lendo pouco por dia e apenas em dias de total concentração e dedicação a ele. Loucura? Não! Fuga do vazio!

Percebi que o ápice da realização é feito de uma grande alegria e seguido de uma maré de vazio inundando a alma. Algo parecido é o que as noivas sentem ao sair da igreja: anos de preparação e sonhos se foram com o buquê jogado para trás. Quanto maior o sonho realizado, maior a sensação de falta que ele faz. Os sonhos nos movem e é natural que aconteça uma parada ao chegarmos àquele destino. Nada de pânico! É hora de procurar novos objetivos, novos sonhos, novos caminhos.

O vazio. É inevitável senti-lo, pois sempre existirão espaços reticentes de fim da história, de sonhos realizados e mudanças bruscas, sempre haverá um espaço para um novo começo, para novos objetivos. Não há porque teme-lo, ele faz parte da nossa alma sem fundo, sem limites, ele é apenas uma pausa, o mensageiro do novo, algo para revoltar as águas paradas e fazer acontecer, é a folha em branco esperando por uma nova história: um poema, um romance, uma aventura... Pode escolher, a página é sua! Se está vazia, preencha!

FIM.

...

E agora? O que vai escrever?

 

Um passeio em Pécs, na Hungria.


Texto meu no blog Hiper Básico, falando um pouco sobre essa linda cidade onde vivo: Pécs.
Boa viagem!

Passeios em Budapeste


No blog "Brasileiras pelo mundo", um passeio por Budapeste em 2 textos meus.
Boa viagem!

Grata por ajudar.

quarta-feira, 17 de julho de 2013


Desde criança, um dos meus passatempos preferidos é apoiar as pessoas, ouvir e, se puder, ajudar a achar a melhor saída para um problema.

Não estou escrevendo sobre isso para mostrar a pessoa super legal que eu sou, resolvi escrever porque creio que muita gente não entenda esse meu comportamento. A maioria das pessoas não sabe o bem que isso faz A MIM! Talvez eu possa dizer que ajudo por egoísmo, porque me faz bem.

Passo a passo.

quinta-feira, 27 de junho de 2013


Sigo com meus pequenos passos, calçando apenas 34. A distância do objetivo nunca me assustou, assusta-me não tê-lo.

E quantas vezes já me aconteceu de olhar pra frente e ver um ponto beeem distante, chamado de meta ou sonho?

Hungria - Guerra das línguas

sexta-feira, 14 de junho de 2013


Texto no blog Brasileiras pelo mundo

Dificuldades na língua húngara.

"Aprender a língua húngara do zero foi uma grande façanha, muito esforço para reconhecer onde as palavras começavam e terminavam, depois para reconhecer a raiz da palavra – em húngaro são usados prefixos e sufixos que mudam o significado da palavra, dando sentido à explicações complexas vindas de uma simples e curta palavrinha"






Pequena crônica de uma brasa-ileira

quarta-feira, 22 de maio de 2013



Ela canta alto e fala mais alto ainda, quando briga é de megafone para que sua opinião seja escutada na devida intensidade de quem põe pra fora toda mágoa e paixão. Ela é feita de raios de sol e faísca de brasa e não se esfria sem soltar fumaça.

Vivendo entre „icebergs” e flocos de neve, impossível não marcar seu rastro esfumaçando o caminho, fazendo confusão e causando estranhamento por onde passa.

Por que ela queima? Por que deixa rastro?

Na bagagem: a força de vontade.

segunda-feira, 13 de maio de 2013


Texto publicado no blog Brasileiras pelo mundo.

"Mudar-se para um lugar diferente, se é bom ou ruim, é muito pessoal. Certas pessoas se apegam a um local, uma paisagem e passam a vida chorando porque tiveram que mudar de casa, outras trocam de endereço como quem troca de roupa, existe quem fale com tristeza do antigo endereço, tem quem fale com saudades e tem quem não ligue tanto para os caminhos percorridos e sim para seus destinos… Quanto ao novo endereço, existem as pessoas que se mudam de mau-humor, já pensando que vai odiar, as que são arrastadas chorando, tem as que vão numa boa, mas sem entusiasmo, tem as que vão cheias de sonhos e expectativas…"

O melhor e o pior de mim

quinta-feira, 25 de abril de 2013


photo from: http://canto-cigano.blogspot.com.br/2011/10/nem-piornem-melhoriguais-by-dany.html

Ser feliz tem seu preço?

Das coisas estúpidas que carrego comigo, uma delas é a crença de que minha felicidade tem um preço. Sou feliz a maior parte do tempo e nesses dias em que estou triste, esses dias contados já há mais de semanas quando estou longe de minha metade, eu chego a acreditar que é merecido, é minha parte de tristeza obrigatória por ano.

Mas que besteira é essa? Por que eu seria punida por ser feliz? Por que me sentiria culpada por ser mais feliz que muitos?

Brasileiras pelo mundo

quarta-feira, 10 de abril de 2013


Na semana retrasada eu estreei no blog Brasileiras pelo mundo, onde vou postar mensalmente a partir de agora. Fiquei muito feliz e orgulhosa pelos comentários que recebi e estou para postar aqui o link desde então. Hoje finalmente consegui um tempinho entre fazer o café da manhã para as crianças e brincar no campinho perto de casa com eles antes de preparar o almoço... Férias de mãe... :)

Conheçam o blog Brasileiras Pelo Mundo e leiam meu texto clicando em: 

Tudo mudou...

terça-feira, 2 de abril de 2013


Photo from: http://www.paixaoeamor.com/

“... e a partir daí, tudo mudou...”

A frase que muitas pessoas temem, que traz como companheiro o maior dos medos do ser humano: o desconhecido.

Mudanças sempre vem com ansiedade e preocupação, no entanto, também podem ser acompanhadas de libertação, de solução, de novos sonhos, sonhos realizados...

Ao mudarem, as coisas costumam parecer turvas, disformes, ameaçadoras... Os maiores e mais aterrorizantes monstros sempre foram aqueles que vem do escuro, os que não vemos ou só enxergamos as sombras, no jogo de luz que aumenta e molda em padrões alarmantes. A luz do sol não mata o vampiro porque o queima e sim, porque o exibi, mostrando que visto de perto, não assusta tanto assim. Do mesmo modo é mudar algo na vida, assim é mudar de vida. O imprevisto assusta e é preciso de coragem para vê-lo de perto.

Só hoje.

terça-feira, 19 de março de 2013



Alta noite, longa noite essa, da sua volta para a Hungria. Estamos destinados a essas pequenas separações.

O relógio parou sem notícias suas, mas os ventos, do lado de fora da minha janela, passam tão rápidos que parecem lamentos de saudades e soam por volta da casa a te procurar, como se não soubessem que você não está. O frio instalou-se de repente e eu sei que isso vem da falta do seu abraço quente e dos seus apertões que me fazem rir com sua justificativa: “O amor às vezes dói”.

Sonhos de insônia

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


foto de http://www.gwoltal.myfastmail.com/files/Dreams%20Book

De malas fechadas e espírito alvoroçado, preparo-me para mais uma viagem de volta às raízes.

Há um ano atrás eu fazia o mesmo percurso até o Brasil, porém com pouco menos ansiedade que hoje. Essa ansiedade não se encontra no medo de avião, ou nas vinte e quatro horas de correria, de casa ao aeroporto, de um aeroporto a outro, depois mais outro e novamente de carro até em casa, tudo com duas crianças para acompanhar - hoje ainda tem o marido de quebra, para tranquilizar. Não é isso que me tira o sono e faz pensar de madrugada, quando o som do resto do mundo é menor que os da minha cabeça e qualquer pensamento transforma-se em altos gritos para me alertar. Dessa vez, gritam esperanças de um começo, de uma estréia.

Desconexa

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Foto de Jacob Sutton (de acordo com o Google)

Observo o imaculado branco do papel eletrônico aberto a minha frente, sem saber o que escrever, sem ter idéias claras do que penso hoje, como se eu não estivesse aqui, não ocupasse esse corpo.

Uma núvem densa atrapalha a concentração e faz tudo parecer confuso. Engraçada essa percepção de sentir somente a sombra do que eu penso ou sou. Começo a ler meu livro e meio às palavras coloco imagens do dia, do passado ou dos planos, faço listas e viajo, às vezes sinto que li o vazio, palavras que voaram a minha frente e passaram despercebidas, mesmo sem ter outra coisa para pensar, apenas um vazio…

Enloucrescendo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013



Desde sempre - talvez por minha mania com filmes românticos, letras de música melosas e poesias ou simplesmente pela natureza romântica de minha essência – fui inclinada a acreditar em destino. Coincidências e fatos secos nunca tiveram crédito em meu vocabulário, o que pode vir a me dar um título comum de sonhadora. Por algum motivo, sempre acreditei na magia da vida como explicação para tudo o que acontece e no amor, como função maior da existência humana. Que missão poderia ser maior do que aprender a amar e ser amada? Carreira? Não, nunca acreditei na carreira como parte do plano de vida e sim como instrumento para alcançar o que realmente importa. Os céticos que me perdoem, mas, como porta-voz dos sonhadores, tomo a carreira como peça de importância inferior a procura e dedicação ao grande amor. Sim, grande amor, daqueles que parecem até bobos e exagerados aos olhos desses mesmos céticos, mas que converte em um segundo, esses mesmos olhos,  ao mergulhar acidentalmente em outros com tal sentimento.

O Salto

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



Mergulhada em afazeres e planos, o ano promete ser corrido e cheio de acontecimentos. Por consequência são esperadas algumas realizações também. São sonhos e esperanças de grandes realizações pessoais e profissionais.

Sobre o livro em si, da idéia de escrever um livro sobre o início do relacionamento, que fora bem conturbado, com meu esposo, nasceram velhos pensamentos e acontecimentos que estavam guardados embaixo de todo pó e bagunça do dia-a-dia desses anos que se passaram. A cada cena revivida, uma nova foi puxada: frases, idéias, planos e pequenos gestos, todos trazidos a tona. Desse emaranhado de coisas trazidas ao presente, foi-se esticando um enorme fio de uma história muito maior que a recordada até então. De um ano planejado para ser contado em um livro, eis que estou em duas semanas contadas em mais ou menos trezentas páginas, levando-me a um fim que me surpreendeu! Como é possível isso? Não posso contar ainda, para não estragar a surpresa da história real e íntima que venho contando. Tão íntima que vem me revelando muita coisa. Minha memória tem agido como uma melhor amiga que faz questão de contar e recontar detalhes, fazendo caras e bocas, mostrando de vários ângulos e pontos de vista, pedindo minha compreensão, minha opinião.