
Um chá com o passado
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Postado por Carol SzabadkaiEra uma vez...
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Postado por Carol SzabadkaiJanela indiscreta
Postado por Carol SzabadkaiO Brasil de longe
Postado por Carol SzabadkaiDez razões para morar na Hungria
Postado por Carol SzabadkaiPerfeita Imperfeição
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Postado por Carol SzabadkaiTexto postado no blog Curta Crônicas: Clique aqui para continuar lendo!
Declaração
Postado por Carol Szabadkai"Num final de semana, como outro qualquer, num almoço, como tantos outros que temos, eu, meu marido e meus dois filhos, de 5 e 7 anos, conversávamos sobre namoro.
Meu filho mais novo diz ter umas 10 namoradas na escolinha. Todas elas fazem desenhos pra eles, ele leva flores para elas… aquele namorinho ingênuo e puro de criança. Rimos muito com o jeitinho de conquistador deles. O mais velho está entrando na fase em que se afastam um pouco das meninas, mas ainda mantém uma ou duas que admira e que devemos pensar muito no presente pra levar à festa de aniversário (a última ganhou um diário e um vasinho de flores)."
Eles começaram a falar
sobre a idade que queriam se casar e o tipo de esposa, ríamos com os
comentários e incentivávamos as boas visões sobre o assunto, corrigíamos as
ideias não tão boas – como a de se casar com 10, porque gosta de tantas hoje -
quando meu marido deu-lhes um conselho:
- Prestem atenção –
disse ele – o mais importante a se procurar na pessoa que você escolhe pra
viver a seu lado é que ela seja sua melhor amiga... além de ser apaixonado por
ela, claro. – sorriu pra mim - Eu desejo que vocês encontrem alguém, assim como
sua mãe é para mim. Se vocês encontram a pessoa certa, como eu, não deixem nada
ficar no caminho, ultrapassem o obstáculo que for, porque se você está do lado
dela, nada pode dar errado na vida.
Ao ouvir suas palavras
sinceras e ver os olhinhos das crianças numa atenção incomum e extremamente
concentrada, interessada, uma lágrima escorreu pelo meu rosto e um sorriso
emotivo trouxe outras em questão de segundos, no silêncio repleto de
significados que se fez.
Nada pode dar errado
na vida, ele tem razão.
Naquela mesa estava
tudo o que me importa e, mais uma vez, fui grata a todas as lutas do meu
passado, todas as vezes que cometi “loucuras” para ultrapassar barreiras e
concretizar esse amor maluco nosso, grata por todas as escolhas acertadas que
me trouxeram aqui. Meu coração cresceu até que eu pudesse senti-lo fora do
peito, pulsando naqueles três homens da minha vida.
E ali estavam todos os
significados da palavra amor, em olhares felizes e minhas lágrimas. Um
“obrigada” que nem precisou ser dito, pois que ele expressava o mesmo em
sorrisos.
Bendita seja essa
minha loucura, toda teimosia e a sorte de ter topado com alguém tão obcecado
pelo romantismo quanto eu!
Sem jogos
Postado por Carol SzabadkaiNunca fui muito boa
com joguinhos amorosos, fazer tipo... Minha sinceridade boba, inocente - ou
mesmo cortante - sempre me deixou em desvantagem. Fui magoada... já magoei com
isso... A verdade pode ser cruel, mas, ao mesmo tempo, é o caminho mais curto
para se chegar exatamente onde quer.
Como confidente
oficial das amigas – não sei por quê, mas acabo sempre sendo o “diário”, até
mesmo de quem me conhece faz pouco tempo (ressaltando que eu adoro fazer isso)
– frequentemente dou o mesmo conselho: seja sincera, abra o jogo e deixe as
coisas claras. O que você realmente quer? Pergunte o que ele quer!
Deveria ser óbvio, mas
esse conselho constantemente causa surpresa.
Desde o primeiro
momento, soube que havia encontrado minha metade e a sinceridade dele apenas
confirmou esse fato:
- Carol, vamos
combinar uma coisa? – disse ele, ainda num dos primeiros encontros nossos.
- O que? – respondi
com certa apreensão.
- Vamos manter as
coisas assim, transparente, sem jogos?
Enquanto eu procurava
assimilar o que isso podia significar, ele explicou:
- Não quero fingir que
não quero te ligar, esperar a hora certa, o dia certo para isso. Não quero ter
que pensar pra falar ou fazer de conta. Não quero esconder o que eu sinto!
Quero poder te ligar todo dia se tiver vontade e dizer o que vem à minha
cabeça.
Sorri aliviada,
sabendo que tínhamos mais um ponto em comum. Percebi que estava diante do
verdadeiro “ele”, não uma versão ilusória de primeiro encontro, e passei a amar
até mesmo as coisas em que discordava, porque era ELE, de alma aberta para mim.
- Sem jogos –
respondi. – Você não tem noção do quanto eu adoro essa ideia!
Sua sinceridade chegou
a superar a minha, pois ele não pensava duas vezes para dizer o quanto eu
estava linda, deixando-me encabulada com seu ar de admiração ou quando não
gostou do meu corte de cabelo - até dei risada com seu desprendimento para
dizer a verdade: “gostava mais do jeito que estava antes”. Em pouco tempo, tudo
o que ele dizia tinha um significado genuíno. Eu sabia que não era somente para
agradar que ele dizia que gostava do formato do meu nariz, que eu nunca gostei.
Também sabia que ele não ia fazer tipo, dizendo que teria muitos compromissos e
só poderíamos nos ver depois de um tempo... Fomos logo nos encontrando todos os
dias e lamentando cada despedida. Não fingimos a ansiedade, nem os medos.
E foi sempre assim,
transparente, limpo, sem adivinhações ou indiretas.
Muitos nos perguntam
como mantemos, depois de 14 anos, esse aspecto de recém casados, de namorados
que acabaram de se conhecer. Eu daria grande crédito à nossa constante
sinceridade e mania de conversar todos os detalhes, até mesmo - ou
principalmente - às briguinhas de horas, que sempre nos leva ao entendimento
alheio.
Por que viver de
indiretas? Esperar que o outro adivinhe seus sonhos e os realize? Por que não
indicar um atalho, dizendo exatamente o que espera, para que se possa trabalhar
em conjunto nisso? O relacionamento é um trabalho de equipe, é preciso conhecer
muito bem a outra metade, saber seus próximos passos, para que se mantenha o
ritmo, como numa dança ou um malabarismo - quando largamos a corda e temos
certeza de que o outro está com a mão estendida para segurar.
O verdadeiro “eu”,
sempre acaba se revelando, então, ou dá certo, ou não, de uma vez.
Sem jogos. Simples
assim.
Evitando surpresas
desagradáveis, que em anos serão descobertas, levando ao termino e um imenso
tempo perdido. Montando bases fortes nas verdades, até mesmo nos defeitos – que
fazem parte de qualquer pessoa – dando a chance para uma adaptação à eles... Afinal,
se é pra valer, você ama até aquela mania chata que ele tem, ele ama até mesmo
seus acessos de loucura e o “feliz para sempre” torna-se a realidade de quem
conhece sua outra metade como se fosse a própria.
Sem jogos. Duas almas,
a limpo.
Neste exato momento
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Peças do futuro
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Postado por Carol SzabadkaiA casa
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Postado por Carol SzabadkaiSorrisos
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Postado por Carol SzabadkaiCerta noite
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Postado por Carol SzabadkaiCarol Brasil/Hungria, oficialmente
quinta-feira, 27 de março de 2014
Postado por Carol SzabadkaiPresente do tempo
terça-feira, 25 de março de 2014
Postado por Carol SzabadkaiHungria - Carnaval e Busójárás
quarta-feira, 19 de março de 2014
Postado por Carol SzabadkaiSegurança na Hungria
Postado por Carol SzabadkaiTique-taques
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Postado por Carol SzabadkaiAssim que ela saiu pela porta da frente, um vazio imenso tomou conta da casa, tomou conta de mim. Coloquei-me a pensar no azar de viver longe dos meus pais, da minha família toda, e o dia todo se escureceu.