Num
casamento, uma das coisas mais importante é saber renovar e manter a paixão
entre o casal. Com o tempo, nos acostumamos com a presença daquela pessoa que nos tirava o
ar e fazia tudo parecer iluminado logo que víamos. Não me entendam mal, ainda
espero ansiosa o final do dia de trabalho e meu coração ainda dispara de
felicidade ao ver o carro estacionando na frente da casa e se tem algo que
fazemos muito bem, é isso: manter a paixão acesa. Mas é algo se deve-se lembrar
de cuidar, uma florzinha delicada que precisa da luz, da chama, para despertar todos
os dias.
Terapia do amor
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Postado por Carol Szabadkai
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Zsombor
Voltas na calçada.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Sonhei com
a infância no Brasil. Minha infância de “Sítio do pica-pau amarelo”, no sítio dos
meus avós, lugar onde todos os finais de
semanas e férias, eu, meu irmão e meus primos, criávamos aventuras incríveis dentro de um mundo mágico e cheio de poderes sobrenaturais.
O sítio era o mundo onde existiam portais para outros planetas, monstros, fadas, fantasmas, anjos e o bicho que tínhamos mais medo: O bicharraco. O bicharraco foi inventado pela minha avó, para que entrássemos na casa quando estava para escurecer e ela já havia gritado dez vezes, ouvindo sempre como resposta "mais um pouquinho", "já vai"... Então ela gritava - Olha o bicharraco! - e nós voávamos para dentro, com medo até de olhar pra trás.
Renúncias
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Não quero
uma vida de renúncias, quero uma vida de escolhas!
Não
renuncio a nenhuma possibilidade e sempre escolho o que me parece melhor, o que
me faz mais feliz, mais inteira, o que me deixa mais possibilidades para chegar
as outras opções desejadas também.
A
felicidade de um grupo (uma família, uma sociedade), começa sempre pela
própria. Só quem é feliz, pode espalhar felicidade. Assim como, só quem sabe,
pode espalhar sabedoria. Renúncia é arma para exércitos comandados, para soldados
que aprendem a fazer o que mandam, até matar sem pensar. Eu não renuncio à
minha opinião, à minha vontade própria.
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Sobre os amigos.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Amigos vem,
amigos vão...
Não, não é bem assim, eles não se vão! No máximo se afastam por
pouco ou muito tempo, mas independente de tempo e espaço, um amigo não vai
embora, ele sempre deixa um pedacinho dele com a gente, uma centelha da luz que
um dia brilhou muito. Decidir ser amigo de alguém, é decidir fazer parte de sua vida.
Ser pai.
domingo, 12 de agosto de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Pai, para
cada um traz um significado, um sentimento, uma lembrança diferente.
Pra mim, vem
com muitos significados maravilhosos, sentimentos gratificantes e lembranças
únicas, com os exemplos lindos do pai que foi meu avô, dos pais que, para mim, sempre
foram meus tios, do meu paizão - que arranjava tempo para brincar conosco,
soltar pipa, fazer piada, ler estórias imitando a vóz dos personagens, que deu
exemplos de honestidade e de que, sim, é possível vencer na vida por caminhos
éticos e que sempre se derreteu com meus abraços e beijos, não conseguindo,
assim, dizer não, nem quando não estava morrendo de vontade de me levar e
buscar da discoteca as quatro da madrugada - e do pai que meu marido se tornou.
Para chuva! É uma ordem!
sábado, 28 de julho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Calor
abafado, sorvete, núvens cinzas no céu...
-Chegamos
em casa bem em tempo... – comento e depois penso melhor... Tempo do que? De não
se refrescar com a chuva de verão? Como eu gostava de tomar banho de chuva
quando criança, nesses dias quentes quando minha mãe olhava pra gente e dizia:
Vai, pode ir...
Logo
grandes pingos começam a cair, primeiro lentos e volumosos, depois vai
aumentando a quantidade até parecer um grande chuveiro, com cheiro de grama
fresca, terra molhada e gosto de infância. Sugiro aos meus filhos que corram
pra fora e tomem um banho bem gostoso na chuva breve e intensa, quente e
cheirosa.
Acorda Hungria!
terça-feira, 24 de julho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
E enquanto
o barco segue em frente no Danúbio, os húngaros seguem olhando para trás...
Amo a
Hungria e adoro os húngaros, antes de mais nada, para deixar bem claro, mas as
vezes eles são criaturas bem estranhas e
me deixam louca... Esse texto é apenas um desabafo e eu o fiz justamente porque
sinto-me parte da Hungria, já tenho essa terra em tanta estima que começo a me
revoltar e ficar indignada com certas atitudes.
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O pequeno livro da essência
sábado, 14 de julho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Letras, palavras, frases, um código desconhecido e
intrigante, remetendo a outros tempos, outros lugares, aventuras, sonhos,
fantasias...
Vejo meu filho pra lá e pra cá, dia após dia, com um
livrinho ou outro na mão. Ele senta-se na poltrona ao lado da estante de
livros, pega um dos novos gibis do Tintin (papai comprou todos que viu pela
frente, já que os meninos gostaram tanto) e começa a brincar de ler. Aos quase
quatro anos de idade eu reconheço nele a vontade de ler que eu tinha, o
interesse pelos códigos misteriosos que revelam incríveis estórias, segredos
guardados somente para quem os sabe ler.
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Carta aos meus dedos.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Raso, sem
emoção, vazio...
Onde foi
parar minha inspiração? Meu jeitinho de escrever emocionando?
Hoje
deveria publicar um texto, toda sexta logo de manhã sai um novo texto, mas
recuso-me a publicar outro sem emoção, sem cooperação especial de meus dedos
falantes...
Textos
ditados pela cabeça... são bobos, não dizem nada, um bla bla bla que desanima
de ler. Onde foram parar as palavras que me faltam?
Aos ilustradores, com carinho.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Essa semana foi meu aniversário. Não estou falando só para ganhar mais
parabéns - embora, mesmo atrasado, seja sempre algo muito gostoso – e sim
porque fez-me refletir sobre muita coisa.
Sobre
envelhecer:
Tenho bem
claro pra mim o que meu avô sempre dizia “Só não envelhece quem morre moço”.
Ele tinha orgulho de cada ano seu e eu penso como ele, são trinta e quatro anos
bem vividos, sonhados e com muitas realizações. Não tenho vergonha em dizer e
não escondo nenhum dia. Cada ano um troféu, um capítulo no livro da vida. E que
esse livro seja bem grosso...
Alguns momentos.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Fim de
junho, 23 e 26... Quanto a gente esperava essa data quando crianças, não é?
Ter as
datas tão próximas e compartilhar a festa, nos deu a oportunidade de aprender e
planejar juntos. Nós planejávamos tudo, lembra?
Ficávamos o
ano inteiro pensando em que tema seria a nossa festa de aniversário e depois
comunicávamos à mãe, que preparava todos os enfeites sozinha e ainda fazia bolo
com cara de pato Donald e Margarida, ou qualquer outra coisa que pedíssemos...
Não tínhamos idéia de quanto trabalho dava, e o quanto era especial o que ela
fazia por nós, pra gente era natural tudo enfeitado no aniversário.
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A máquina do tempo.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Comecei a escrever meu livro.
Deixei um pouco de navegar pela internet, enxerguei
que escrever um livro não é uma das coisas que da pra fazer de pouquinho, e
mergulhei no meu passado. Coloquei muita coisa de lado para entrar na máquina
do tempo da escrita. E a viagem promete!
Esperava apenas contar minha história, mas em
poucas páginas digitadas, ja percebo que além de contar, estou revendo tudo com
novos olhos, como uma espectadora atônita com cada fato, como se não soubesse a
continuação, sempre me surpreendendo com o que é descrito e contado. Aparecem
sentimentos de dentro de mim, que eu não enxerguei da primeira vez que passei
por ali, estava muito ocupada olhando para meus objetivos, e estou enxergando
agora, realmente analisando cada ação e suas reações. Revivendo tudo de uma
maneira diferente, reavaliando minha atitude sobre a vida. Mergulhar no meu passado promete ser uma viagem
maravilhosa, cheia de aprendizados e encantamento, redescobrindo eu mesma, meus
medos e meus desejos.
Amanhã, só amanhã.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Um vazio,
uma certa falta de inspiração, falta de algo... De um lugar? De alguém? Talvez,
uma amiga pra sair e dar risada, falta de ambientes barulhentos, gargalhadas
altas, histórias contadas com mãos, caras e bocas e som alto, programações, festas, churrascos e sons de futebol...
Medo de dirigir, pavor...
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Como algo
tão irracional pode tomar conta da vida de uma pessoa?
Eu ando por
aí e vejo pessoas dirigindo como se fosse nada, despreocupadas, relaxadas...
Como? A coisa mais estressante que existe é dirigir!
Não foi
sempre assim, meu professor de auto-escola dizia que eu era ótima nisso e eu
gostava de dirigir. Mas com o tempo, fui pegando medo, acreditando na minha
incapacidade, perdendo toda a confiança no que eu sabia e sendo tomada por esse
medo, que foi subindo pelas pernas e amarrando cada reflexo, cada sentimento
bom quanto a dirigir, colocando em minha cabeça imagens contorcidas e irreais
sobre o quanto eu não sou capaz.
Sonhos não morrem, adormecem...
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Postado por Carol SzabadkaiPassaram-se então, 2 meses de Brasil...
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Uma longa
viagem de ida, mais de 30 horas de casa a casa, sem o marido, que ficou
trabalhando (alguém tem que ganhar dinheiro nessa casa, como ele mesmo diz)
passando por conexão
em aeroporto, com direito a adquirir uma virose (eu e o meu menorzinho) e
passar com ânsia de vômito o vôo de 11 horas... Chegamos vivos, o que é mais importante.
Minha mãe-amiga
domingo, 13 de maio de 2012
Postado por Carol Szabadkai
Desde
criança sempre vi minha mãe como uma heroína. Ela era a mais inteligente, a
mais legal, a mais linda, claro... Era MINHA mãe...
Lembro-me do primeiro dia no prézinho, eu devia ter uns 3 ou 4 anos, eu queria ir para escolinha, queria aprender e brincar com outras crianças, mas lembro-me claramente de olhar por volta e constatar que não existia ninguém tão linda e tão legal quanto minha mãe, então como poderia eu sobreviver ali?
Apesar desse pansamento, acostumei-me rápido e no primeiro dia ja aceitei como fato, que igual a minha mãe eu não encontraria mesmo, então, bola pra frente!
Minha mãe, no entanto, não se convenceu de que eu estaria tranquila no primeiro dia e ficou espiando de fora, enquanto eu brincava. Quando a vi ali, a única mãe que permanecia, mais que rápido a mandei embora pra casa: -Você está vendo mais alguma mãe aqui? - argumentei com ela. E ela, com um sorriso de tranquilidade, vendo que eu estava confiante, foi para casa, também confiante.
Sussurros do mar
segunda-feira, 19 de março de 2012
Postado por Carol Szabadkaifoto via: http://www.public-domain-photos.com |
“As ondas são anjos que vivem no mar” sempre me lembro desse poema quando chego à praia... E Álvares de Azevedo estava certo. São anjos a sussurrar, com seus braços de ondas a envolver, abraçar, puxar para mais perto, para dentro de sua imensidão.
Seus sussurros trazem-me saudade. Saudade de tudo e de nada ao mesmo tempo, saudade da infância, brincadeiras na praia com os primos, férias e despreocupação infantil, saudade de quem está longe, saudade da minha metade, de minhas outras terras...
Coração de serpentina
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiQue saudades do carnaval, seu barulho ensurdecedor e alegria contagiante… Aqui na Hungria nada acontece nesses dias, no máximo uma festinha na escolinha para as crianças, mas tudo funciona normalmente. Como pode tudo funcionar normalmente? É carnaval e meu coração brasileiro não vê isso como algo normal...
Sempre tive um carinho especial por essa data mágica, brilhante, colorida, cheia de música e gargalhadas. Eram assim meus carnavais.
Desde pequena mostraram-me esses dias com muito encanto. Minha mãe e minhas tias passavam meses bordando fantasias, especialmente inventadas para nós, os primos inseparáveis. Dançarinas, bailarinas, odaliscas, eram sempre fantasias que nos faziam ansiar cada momento até poder vestí-las, afinal, vestir-se de brilhos e plumas é algo que faz qualquer menininha morrer de encanto… Acompanhávamos cada lantejola que era colocada em seu lugar e fazíamos os planos de como seriam aqueles 2 dias maravilhosos de brincadeira e serpentina na matinê do clube.
Brilho de cristais
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiUma coisa que todo brasileiro quer ver um dia é a neve, pelo menos creio que a maioria de nós sonhe em ver de perto, sentir sua consistência, sua temperatura...
Da primeira vez que visitei a Hungria, não consegui presenciar a neve caindo, embora tenha ficado até dezembro. Naquele ano a neve se recusou a mostrar-se para mim, talvez ela já soubesse que eu teria que voltar e que minha vontade de vê-la aumentaria, então guardou-se em suspense para me impressionar.
Um ano depois, com minha volta definitiva, partida do princípio que não poderia viver sem minha metade, meu então namorado Zsombor, ela decidiu mostrar-se toda vestida de sonho e fantasia.
Sonhando em vóz alta
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiHá muito tempo que se esconde no coração uma vontade, algo que só você sabe que quer muito, que precisa. Essa vontade passa a todo minuto pela sua cabeça e em planos, vistos de mil ângulos, revela-se impossível. Porém esse é um dos maiores disfarces de um sonho, parecer impossível. É isso o que os sonhos fazem, escondem-se aos olhos dos céticos, fantasiam-se de absurdo e loucura.
Uma xícara de Brasil, por favor?
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiDepois de 11 anos morando fora do Brasil, acostumei-me com as saudades e sei lidar bem com ela, aceitei como parte de minha escolha. Porém, de tempos em tempos a saudade avisa-me como um despertador íntimo, que o tempo sem minha terra, sem minha família e amigos, já é demais...
Blogstorming: A imagem da blogosfera materna brasileira.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiHá um ano venho participando e observando esse nicho (blog de mãe/pai) e posso garantir que não são poucos e nem pequenos dentro do mundo dos blogs. Então porque numa matéria sobre blogs maternos são usados dados americanos, com exemplos de mães americanas?
Minhas fases e cores.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiA vida é cheia de surpresas e viradas interessantes, basta prestar um pouquinho de atenção na história de sua vida e você também irá perceber quantas lições nos são ensinadas... E quantas delas são pecebidas? Poucas, mas mesmo assim suficientes para nos transformar.
Lembrei-me esses dias, com certo humor - meio a festa de ano novo com amigos, onde todos queriam me tirar pra dançar – de quando eu era criança, com meus óculos grandes, tímida, de porte pequeno, sempre parecendo ser dois anos mais nova do que realmente era e de quando tive que dançar na escolinha, aos 5 anos e meu parzinho não queria dançar comigo.
Pediatria na Hungria.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiAqui na Hungria os hospitais e a maioria dos consultórios são pelo plano do governo, é muito raro encontrar médico particular e as pessoas não costumam frequentar particular, já que o do governo é bom, talvez a única diferença seja a decoração, que é mais caprichada, já que a própria pessoa escolhe, mas pra que pagar, quando você já paga o imposto e tem bons serviços por isso?
Blogagem coletiva: 12 fatos da minha vida em 2011
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Postado por Carol SzabadkaiEm 2011 muita coisa mudou e marcou minha vida, foi um ano que passou voando pela falta de tempo para o lazer, mas que me trouxe muita realização, em conpensação. Foram muitos começos, agora é hora de ver a continuação de tudo o que iniciei. 2012 tem cara de mudança para mim, se boa ou ruim, só o tempo vai dizer, mas que as coisas vão mudar parece-me fato. Mudanças trazem grande bagunça antes de tudo entrar em seu lugar, então vamos torcer que minha vida bagunçada e cheia de tarefa entre nos eixos e que eu possa desfrutar um pouquinho do que tenho plantado.
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